Foi a primeira vez, como aconteceu à maioria dos docentes; as circunstâncias obrigaram a isso. A leccionar uma unidade curricular nova, a implementar pela primeira vez team-based learning (TBL) e ter que me adaptar às tecnologias para leccionar onlline abalou seriamente a minha confiança para cumprir com o ensino centrado nos estudantes. Neste momento posso dizer que consegui.
Para que a transição fosse o mais suave possível, provavelmente o melhor é … não fazer transição. Bom, não é bem assim mas quase. Mantive as horas de contacto nas aulas teóricas com o TBL e nas aulas teórico-práticas até reduzi, apresentando os trabalhos que os estudantes deveriam fazer durante as 3 horas de aula e deixando-os organizarem-se como entendessem com a sua submissão no mural virtual da unidade curricular (Padlet). Na parte de exposição de matéria nas aulas teóricas, no Collaborate Ultra da Blackboard, faço a apresentação com partilha de ecrã e com gravação para disponibilizar posteriormente aos estudantes. Para colmatar a minha "ausência" em parte das aulas teórico-práticas, mantive em permanência a possibilidade de discussão através do email de modo a poder dar apoio à realização dos trabalhos a qualquer dia e hora (útil) que os estudantes decidissem dedicar-se a sua realização.
Fiz um inquérito anónimo online para receber a opinião dos estudantes e não podia ficar mais contente. A grande maioria disse estar a aprender tanto quanto nas aulas tradicionais (há até quem diga que está a aprender mais agora e são mais dos que dizem que estão a aprender menos).
Nem tudo são rosas: as minhas respostas às solicitações dos estudantes para apoio aos trabalhos nem sempre são na hora e a distância mediada pela tecnologia torna as aulas um pouco impessoais (ligo sempre a câmara pelo menos no início das aulas para que os estudantes vejam um ser humano no outro lado).
Em tempos de dificuldades para todos, os estudantes também sabem adaptar-se e a sua participação nas aulas tem sido exemplar.
Para que a transição fosse o mais suave possível, provavelmente o melhor é … não fazer transição. Bom, não é bem assim mas quase. Mantive as horas de contacto nas aulas teóricas com o TBL e nas aulas teórico-práticas até reduzi, apresentando os trabalhos que os estudantes deveriam fazer durante as 3 horas de aula e deixando-os organizarem-se como entendessem com a sua submissão no mural virtual da unidade curricular (Padlet). Na parte de exposição de matéria nas aulas teóricas, no Collaborate Ultra da Blackboard, faço a apresentação com partilha de ecrã e com gravação para disponibilizar posteriormente aos estudantes. Para colmatar a minha "ausência" em parte das aulas teórico-práticas, mantive em permanência a possibilidade de discussão através do email de modo a poder dar apoio à realização dos trabalhos a qualquer dia e hora (útil) que os estudantes decidissem dedicar-se a sua realização.
Fiz um inquérito anónimo online para receber a opinião dos estudantes e não podia ficar mais contente. A grande maioria disse estar a aprender tanto quanto nas aulas tradicionais (há até quem diga que está a aprender mais agora e são mais dos que dizem que estão a aprender menos).
Nem tudo são rosas: as minhas respostas às solicitações dos estudantes para apoio aos trabalhos nem sempre são na hora e a distância mediada pela tecnologia torna as aulas um pouco impessoais (ligo sempre a câmara pelo menos no início das aulas para que os estudantes vejam um ser humano no outro lado).
Em tempos de dificuldades para todos, os estudantes também sabem adaptar-se e a sua participação nas aulas tem sido exemplar.
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